Nos últimos anos com certeza você deve ter ouvido falar muitas vezes sobre investimentos. E isso deve ter aguçado a sua curiosidade sobre o tema.
Mas, como em todas as chances que a vida nos traz, a quantidade de informação necessária para iniciar uma empreitada que envolva nosso dinheiro e nossas expectativas de um futuro melhor também nos traz uma infinidade de dúvidas.
Por essa razão nós da goInvest trazemos algumas dicas para você que quer começar a investir, mas ainda não sabe por onde começar.
Vamos às dicas:
1. Antes de começar a investir, organize sua vida financeira
Se você chegou até aqui é porque está buscando mudar o seu futuro financeiro (para melhor). Isso é ótimo.
Nos últimos anos surgiram vários canais, portais, aplicativos, livros e pessoas falando sobre investimentos. Uma boa parte deles tentando passar a mesma imagem de pessoas ricas, andando em carrões importados, hospedadas em hotéis de luxo ou exibindo suas (?) mansões.
Se você veio atraído por isso, tudo bem. Você não é o primeiro. Apenas saiba que a maioria dessas pessoas que aparecem “vendendo” riqueza também está buscando uma oportunidade de enriquecer.
Então investimento é uma ilusão? Uma loteria?
A resposta para ambas as perguntas é: NÃO!
Investimento é o melhor caminho para alcançar independência financeira. Dificilmente você conseguirá independência apenas trabalhando, mesmo que ganhe muito bem.
E isso acontece porque a grande maioria das pessoas tem uma vida financeira desorganizada.
Se você continuar desorganizado, não importa o quanto ganhe, você terá dificuldades em alcançar a independência financeira que tanto sonha.
Mas veja que interessante: se você for organizado, também não importa o quanto ganhe, você conseguirá a independência financeira. Isso mesmo: É possível começar a investir mesmo com pouco dinheiro.
Se a jornada será longa ou curta, isso também dependerá de você.
Então, inicialmente, é importante entender que investir no seu futuro tem que ser um modo de vida. O que não significa que você terá que abandonar tudo o mais que vem fazendo, largar seu trabalho, mudar de profissão, deixar de dar atenção à sua família.
Investir está mais relacionado à regularidade e consistência do que ao tempo propriamente dito. Logo, você não precisa sair por aí fazendo cursos caros sobre investimento em ações, sobre como se tornar um consultor financeiro ou analista de investimentos. Calma lá.
É muito mais simples começar do que você imagina, mas é preciso cuidado.
Dica bônus: para saber o grau de organização da sua vida financeira, visite o site da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) e faça o teste da Febraban nesse link: https://indice.febraban.org.br/calcule-seu-indice.
Faça o teste e poste nos comentários qual o seu resultado e se você ficou surpreso com ele.
2. O melhor investimento para começar é investir em você mesmo
Parece uma dica meio sem sentido. Mas não é.
Antes de começar a investir seu dinheiro é necessário entender a sua real situação financeira, quais são suas opções para economizar o seu suado salário; além disso é preciso entender que no mercado financeiro você não pode confiar cegamente em ninguém. Isso não significa que você deva ignorar os conselhos dos analistas especializados ou dos portais de finanças e investimento.
Dizer que primeiro você deve investir em você significa que antes de aplicar seu primeiro centavo, você precisa entender o que estará fazendo, precisa aprender para decidir sem influência externa.
Imagine a situação: você é convidado para participar de um torneio do jogo mais excitante do mundo. A inscrição para participar é pequena, apenas R$1.000,00, mas se você ganhar o torneio o seu prêmio será de R$10.000,00.
Claro que você fica entusiasmado com a possibilidade de ganhar esse dinheiro.
O organizador até deixa você acompanhar algumas partidas que já aconteceram para você ver como é fácil ganhar. Então, quando você chega lá, começa a observar um tabuleiro com quadrados pretos e brancos, umas peças engraçadas com formas de cavalos, edifícios, padres, reis, rainhas, soldadinhos. Os jogadores começam a movimentar as peças, um jogador de cada vez.
Mas eles movem as peças cada hora de um jeito, em uma direção, algumas se movem de maneiras tão absurdas que parece uma coisa totalmente aleatória, sem sentido. Ah, sim, o organizador do torneio não te passou o manual de regras.
Você pagaria a inscrição para esse torneio, arriscando seus R$1.000,00 na tentativa de ganhar R$10.000,00? Mesmo sabendo que você vai jogar contra um daqueles que já entendeu como o jogo funciona ou já conhece todas as regras?
Essa é a situação de uma pessoa iniciante que tenta entrar na área de investimentos sem antes investir um tempo para entender como tudo funciona. Ainda que não entenda tudo, pelo menos o suficiente para iniciar.
3. Se você estiver endividado, primeiro pague suas dívidas.
Você já se perguntou ou pesquisou por aí se vale à pena investir mesmo que esteja endividado?
Dependendo do seu estado emocional (principalmente por causa das dívidas) ou dependendo do lugar ou pessoa a quem você pesquisar, você poderá obter muitas respostas diferentes.
De um lado os entusiastas ou aqueles que mais tarde te tentarão vender uma fórmula mágica dirão que vale sim investir, mesmo com dívidas, porque os investimentos vão te fazer pagar as dívidas assim que você ficar milionário. Não acredite nessas promessas.
De outro lado os mais analíticos vão dizer que é possível e para isso basta você encontrar um investimento que te dê uma rentabilidade maior que os juros das suas dívidas. Isso é absolutamente a verdade.
Mas, cá entre nós, se você está endividado é porque sua vida financeira não tem sido organizada (dica 1) e se você não tiver investido em você, aprendendo como o jogo funciona (dica 2), vai ser muito difícil encontrar um investimento com rentabilidade superior à maioria das taxas de juros.
Então, nosso conselho para você é: primeiro pague suas dívidas.
Para começar a investir e aprender quais as regras do jogo, você precisará de dedicação e consistência.
Dedicação para investir no seu aprendizado e consistência para superar os obstáculos e imprevisões do mercado de investimentos até alcançar seus objetivos. Impossível ser dedicado e consistente enquanto estiver preocupado com as contas vencendo, com pouco dinheiro para pagar todas. E isso sem ter o que gastar para alguns momentos de lazer ou descontração.
A tranquilidade financeira vai te garantir investimentos muito mais racionais e, consequentemente, investimentos com risco-rentabilidade mais equilibrados de acordo com o seu perfil de investidor.
4. Tenha objetivos
Se você já está com a vida financeira organizada, sem dívidas e já estudou o mínimo suficiente para entender os tipos de investimentos. Está na hora de começar a investir e, agora, o próximo passo é estabelecer seus objetivos.
Não precisa ser um objetivo só, podem ser vários. Mas você deve tê-los bem claros em mente. Se possível (e aconselhável) você deve ter os seus objetivos escritos em locais que você possa ver com frequência, ou ainda, com fotografias dispostas sempre ao seu alcance na mesa do trabalho ou em algum lugar da sua casa que você sempre vai dar uma olhada para ela.
Sabe aquela casa própria que tanto sonha, ou aquele lugar maravilhoso que você gostaria de conhecer? Pois então, coloque uma foto da casa ou da viagem no fundo de tela do seu computador. Assim toda vez que você começar a trabalhar ou estudar, a primeira coisa que verá é o seu objetivo ali chamando você para uma atitude.
Traçar objetivos é muito importante nesse momento, por dois motivos.
Primeiro porque isso vai te dar motivação para continuar investindo. É aquele reforço na dedicação e consistência, que já falamos acima.
Segundo porque vai facilitar a escolha do tipo de investimento que você poderá fazer. Você quer trocar de carro, fazer uma pós-graduação, comprar a sua primeira casa própria?
Cada um desses objetivos citados tem um prazo de realização e concretização. Por exemplo, trocar de carro no final do ano, fazer pós-graduação quando terminar a faculdade daqui a 3 anos, comprar uma casa própria em 5 anos.
Cada objetivo é composto de uma ideia e um prazo. Da mesma forma são os investimentos, que podem estar agrupados em investimentos de curto, médio ou longo prazo.
Investimentos de curto prazo: são aqueles com duração de até um ano e que você pode precisar do dinheiro a qualquer momento e não poderá esperar muito tempo para resgatar. Geralmente são investimentos para situações gastos de oportunidade ou de imprevisto. Por isso precisam estar sempre disponíveis imediatamente.
Já os investimentos de médio prazo são aqueles com prazo entre um e cinco anos. No exemplo acima, são os objetivos de fazer uma pós-graduação ou comprar uma casa própria.
Os investimentos de longo prazo têm duração acima de 5 anos. Nesses casos, há possibilidade de aplicação em ativos conservadores que no longo prazo tenham maior rentabilidade, obviamente com mais riscos. Aqui você pode investir em uma aposentadoria mais tranquila (investimento conservador – baixo risco) ou na total independência financeira (investimento arrojado – alto risco).
Como é possível ver, traçar os objetivos é a base do investimento com inteligência financeira, que permitirá você chegar com menos esforço ao horizonte financeiro que você espera.
5. Determine o valor que vai ser investido
Se o seu projeto de vida é se tornar um investidor e você já traçou seus objetivos, agora é hora de sentar e planejar seus investimentos.
Esse é o momento de olhar seus rendimentos ou seu salário e contabilizar quanto você tem condições de dispor para investir mensalmente.
Aqui mais uma dica bônus: na sua planilha de orçamento você deve considerar os seus investimentos como uma dívida sua consigo mesmo.
Lembrando da dica 3, primeiro pague suas dívidas. Isso significa que o dinheiro que você reservar para investimento deverá ser usado para investimento. Portanto, a importância que você escolher para investir deverá ser contabilizado de uma forma viável, ou seja, nada de sair investindo 50% do seu salário sem que sobre dinheiro para pagar as suas despesas (aluguel, financiamentos, faturas de consumo, cartão de crédito etc) ou para os seus momentos de lazer e descontração com a família (passeios, cinema, restaurantes).
A maioria dos especialistas em organização financeira indica a regra dos 50-30-20 como a mais adequada para quem está iniciando nos investimentos.
Por essa regra, você deve separar seu rendimento familiar ou pessoal nos seguintes percentuais:
- 50% para gastos essenciais – são os gastos que não podem ser adiados e não podem esperar para o próximo mês ou outro momento mais oportuno; são as suas obrigações mensais: aluguel ou financiamento da casa, consumo de água, luz, gás, telefone, além das despesas de supermercado, quitanda, padaria etc.
- 30% para gastos eventuais – esses gastos eventuais são aquelas despesas variáveis que podem ser adequadas e modificadas, podendo ser realizadas em momentos mais oportunos; são as despesas que indicam seu estilo de vida: gastos com vestuário, passeios e viagens, restaurantes.
- 20% para as suas prioridades – esses também devem ser considerados inadiáveis, uma disciplina a seguir: aqui estão incluídos os seus investimentos ou pagamento de pequenas dívidas de curto prazo.
Essa regra de organização financeira nos deveria ser ensinada desde pequenos tanto em casa quanto nas escolas. E o mais interessante dela é que pode ser utilizada por qualquer pessoa que queira alcançar autonomia ou independência financeira.
Não importa quanto você ganha de salário ou rendimentos, ou qual a sua classe social: essa regra pode ser usada por você.
O que importa dessa REGRA DE OURO é como você já começa a organizar suas finanças e, mais do que tudo, sem deixar de aproveitar a vida.
Na verdade, essa pequena regra traz duas grandes lições:
- Seu estilo ou padrão de vida tem que ser adequado aos seus rendimentos; se você está gastando mais que 30% de todos os seus rendimentos para pagar seu estilo de vida, alguma coisa está errada e precisa ser ajustada urgentemente. Nunca gaste mais do que recebe de rendimentos; pensando em você como uma empresa, isso seria falência na certa; empresas precisam dar lucro para investir em crescimento, então empreenda a sua vida para ela ser lucrativa para você e para sua família.
- Todo mundo, qualquer pessoa, pode se tornar um investidor. Estabelecendo parâmetros de gastos e investimentos, fica muito mais fácil você analisar quando está passando da conta e onde deve fazer os ajustes necessários para retornar ao equilíbrio. Quanto mais visível ou palpável a sua realidade financeira estiver para você, tanto mais será a motivação para buscar seus objetivos e muito melhor será o sentimento de conquistar o que você tanto sonhou.
Para finalizar, essa proporção 50-30-20 não é absoluta. Dependendo da sua atual situação de vida é possível ajustar os percentuais até alcançar o equilíbrio financeiro necessário para investir com tranquilidade.
Por exemplo, se você tem gastos fixos muito altos (aluguel caro, muitos gastos com faturas de consumo etc), você pode temporariamente ajustar a regra para 60-20-20, ou 70-10-20. Se você tem muitas dívidas e muitos gastos, ajuste para 60-15-25 e use os 25% para as prioridades, como pagar as dívidas ao invés de investir – isso temporariamente, até quitar suas dívidas. Depois faça novo planejamento.
6. Descubra seu perfil de investidor
Se você nunca investiu seu dinheiro ou acha que tem investido na poupança e acha isso o máximo que pode fazer porque não gosta de riscos, eu tenho duas notícias para te dar agora, uma ruim e outra boa:
- Primeiro a notícia ruim – poupança não é investimento. Se todas as suas economias estão guardadas na poupança, você é apenas um poupador e tem perdido dinheiro ao longo do tempo. Você que aprender um pouco mais antes de sair por aí investindo;
- segunda e BOA notícia – com esse pensamento de poupador, seu caso tem salvação. Quem já é um poupador ou tem intenção de se tornar um poupador já está relacionado ao perfil conservador de investimento.
Agora vamos analisar uma outra situação. Imagine que você pegou todas as suas economias e conversando com um amigo resolveu investir tudo na bolsa de valores e comprou ações SORT3 (essa ação é hipotética, ok), porque está em tendência de alta e tem pagado bons dividendos nos últimos cinco anos.
Hã?!?!?!
Não se preocupe se ficou sem entender alguma informação dessa última situação. Ela serve apenas para apresentar o perfil arrojado de investimento.
Agora, nessa mesma situação acima, imagine o que você faria ou como se sentiria se visse o seu patrimônio despencar 5%, 10% ou 30% em uma única semana? Você tinha R$100.000,00 investidos num dia e no dia seguinte estão lá apenas R$70.000,00.
As três situações acima são muito importantes para você entender a importância de conhecer seu perfil de investimentos, caso contrário você só irá aumentar a sua angústia e não é isso que queremos, certo?
Vamos conhecer os perfis:
- conservadores: são investidores que não gostam de assumir riscos altos e aceitam ter uma rentabilidade menor (ganhar menos) em troca da tranquilidade. Além disso priorizam investimentos em que possam ter acesso ao valor investido imediatamente quando precisarem ou quiserem.
- moderados: a ideia aqui é proteger o capital para objetivos no longo prazo. Esse tipo de investidor está mais disposto a investir uma parte de seus recursos em produtos com nível de risco mais alto, consequentemente possíveis de apresentar maior rentabilidade (maiores ganhos);
- arrojado: esses são os investidores que têm maior tolerância ao risco e aceitam a possibilidade de ter perdas em alguns momentos, porque sabem que quanto maior o risco maior a chance de obter maiores retornos. Esse tipo de investidor tem muito conhecimento do mercado e da economia de forma geral, condição necessária para que os riscos sejam calculados de forma mais técnica a fim de evitar que mesmo em caso de alguma perda, os investimentos totais ainda garantam lucro. Para chegar aqui é preciso passar pelos outros dois perfis e, mais ainda, precisa ter bastante tempo par se dedicar apenas ao estudo e análise dos investimentos.
Essa classificação em perfis é usada em todas as instituições financeiras. Quando você começar a investir, seja no seu banco ou numa corretora, uma das primeiras coisas que você terá que fazer é preencher um formulário para análise do seu perfil de investidor. E a partir desse perfil é que o banco irá disponibilizar produtos compatíveis com ele, ou seja, há produtos para os conservadores, moderados e arrojado.
Tem lugar para todo mundo. Lembra quando dissemos lá na dica #5 que qualquer pessoa pode se tornar investidor? Acredite, invista em você e vamos à última dica.
7. Abra uma conta em uma Corretora de Valores
Se você está determinado a se tornar investidor, o próximo passo para isso é abrir uma conta em alguma Corretora de Valores, faça uma pesquisa e encontre uma corretora confiável e que você ache fácil de utilizar. Há ótimas corretoras no mercado.
Agora, se você não quiser se preocupar com isso, não quiser mais uma conta, mais uma senha para decorar, não quer mais investir em você, veja os investimentos no seu banco mesmo. Isso é com você, afinal é o seu dinheiro.
Mas… eu preciso te contar um segredo: o gerente do teu banco NÃO É TEU AMIGO. Quando ele liga para você no meio do teu dia de trabalho para dizer que notou que tem dinheiro “sobrando” na tua conta que poderia estar investido em um produto sensacional, ele não está preocupado com você ou com seu dinheiro.
Na verdade, ele está sofrendo uma pressão danada do banco para te empurrar um produto que pode até te dar alguma rentabilidade boa, mas com toda a certeza vai garantir altos lucros para o banco. Então não culpe o gerente, ok? Ele está se esforçando para fazer o trabalho dele – fazer o banco lucrar, e isso é a atribuição de qualquer funcionário em qualquer empresa, e não está errado.
Acontece que tirando a poupança, todos os investimentos nos bancos comuns você tem que pagar uma taxa de administração ou algo parecido. Ou, quando não há taxas a rentabilidade é muito baixa.
Assim, de tudo que você investe o banco fica com uma parte para ele. Em alguns produtos de investimentos, inclusive, essa taxa é cobrada mesmo que você tenha prejuízos.
Com as corretoras de valores você já pode encontrar um horizonte diferente de produtos além de, na grande maioria delas, você ficar livre de quaisquer taxas ou cobranças pelos investimentos que fizer. Isso é uma grande vantagem das corretoras.
Além disso, as corretoras de valores, por não estarem ligadas a um banco em particular, podem oferecer uma variedade de produtos muito maior, de várias instituições diferentes, coisa que um banco não faz (geralmente oferece apenas seus próprios produtos).
Conclusão
Se tornar um investidor não é nenhum “bicho de 7 cabeças”, mas também não é possível ter sucesso nos investimentos saindo por aí aplicando seu dinheiro sem saber em que está se metendo.
Sempre acreditei que o primeiro e mais importante investimento que qualquer investidor de sucesso deve levar em consideração é investir em si próprio, investindo em conhecimento. Nesse artigo, as 7 dicas para quem quer começar a investir servem como um ponto de partida, um norte na bússola da sua vida, para que você alcance a liberdade financeira que sempre desejou para você e sua família.
Então, pronto para começar? Navegue pelo nosso site e confira outras dicas e orientações para você se tornar um investidor de sucesso. Comece a investir em você! goInvest!